Comentando as versões em estúdio do Top 8

Hoje o Coloca fala sobre as versões em estúdio do Top 8. Se as apresentações ao vivo não foram muito boas, não podemos dizer o mesmo das músicas gravadas em estúdio. Clique em continue lendo para ver os nossos comentários.

Paul McDonald – Old Time Rock and Roll

Primeiro, fico triste em saber que é o último estúdio que vou ouvir dele nessa temporada. Vou ter que me contentar com as músicas da banda The Grand Magnolias, que são ótimas. Não achei essa versão ruim, mas de longe não é a melhor que ele já fez. O maior problema foi tentar forçar demais algumas notas, perdendo o que ele tem de mais bonito: o jeitinho natural de cantar. Diferentemente das músicas anteriores, essa estava um pouco acima dos limites vocais dele. Ainda assim, espero seu próximo álbum, Paul!


Lauren Alaina – The Climb

Nunca duvidei que ficaria muito melhor do que a Miley Cyrus. Se ao vivo faltou emoção e envolvimento, esse problema é contornado em estúdio. Acredito que a Hollie Cavanagh, que não chegou a ser finalista, pode fazer igual ou até melhor. Contudo, os vocais dela sempre são incrivelmente bonitos e a música está maravilhosa.


Stefano Langone – End Of The Road

Primeiro ponto: a dificuldade de gravar uma música cantada por um grupo. Segundo: melhor música dele em estúdio. Por mais que o timbre não me agrade, tenho que admitir que essa versão ficou boa, mas não melhor que a original. Merece um parabéns pela significativa melhora em relação a semana passada. Primeira música gravada por ele que eu colocaria no iPod. Chega, já elogiei demais.


Scotty McCreery – I Cross My Heart

ZzZzZzZzZz. Eu gosto de country, mas só escutei essa música até o final porque tinha que ter o que escrever aqui. Poderia ter explorado muito mais a voz, mas acabou ficando na linha do medíocre. Essa canção só cabe num Power Point daquelas correntes bregas que seu parente desocupado envia todos os dias. Dessa vez, só o timbre dele salvou, de resto a versão ficou muito fraca. Não posso nem comparar muito com a original, porque também acho tediosa.


Casey Abrams – Nature Boy

Não posso acreditar que os produtores também tenham levantado e aplaudido em pé. A única situação que eu ouviria essa música é num jantar romântico em Nova Iorque. Musicalmente, pode até parecer interessante, mas está longe de ser uma versão em estúdio digna de um Idol. Sem contar que prefiro o David Bowie cantando essa música em Moulin Rouge. Boa sorte na próxima, Casey.


Haley Reinhart – Call Me

Mais uma vez surreal. Não sei se é porque eu amo Blondie e estou começando a amar a Haley, mas essa versão está incrível! O arranjo ficou mais pop, mais atual e conseguiu ficar ainda melhor que o original. Não tem muitas rosnadas, mas nada que camufle a personalidade da candidata. A música não perdeu o seu ar de hit, pelo contrário, imagino ela tocando nas rádios. Enfim, já baixei, pus na minha setlist e vou tocar nas pistas por aí.


Jacob Lusk - Bridge Over Troubled Water

Incrível! Já comentei na semana passada o quão ele fica maravilhoso em estúdio, mas dessa vez ele se superou. O controle, as notas, a melodia, o arranjo, tudo encaixou de uma forma natural e muito profissional. Já quero essa versão no álbum dele. Achei melhor do que a original, até.


James Durbin - Heavy Metal

Essa semana só tenho elogios ao James. Não tinha gostado muito ao vivo, mas em estúdio achei excelente! Ele leva jeito pra isso, é a zona de conforto dele, pra mim foi a melhor versão dele até agora. Dessa vez, os gritos encaixaram na hora certa e completaram a música. Só admito que não conhecia essa música tão who, talvez se fosse alguma do Metallica ele tivesse se saído ainda melhor. Se eu tivesse uma banda de metal, chamaria ele para ser vocalista. Mandou muito bem!